segunda-feira, 26 de junho de 2017

Vamos estudar?

Busque um horário para estudar a Doutrina Espírita. Você pode estudar sobre o Evangelho Segundo o Espiritismo, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e muito mais. Toda Casa espírita oferece estudos. 
Se você quiser encontrar uma pertinho da sua casa, entre no site da Federação Espírita do Estado do ES e clique na opção 'casas espíritas'.

#revistajosephgleber #doutrinaconsoladora#espiritismo
😇📝

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Parceria: Revista Joseph Gleber e Rádio Portal da Luz

Amigos,

Vocês conhecem a Rádio da Portal Luz? É uma Web rádio espírita, sem fins lucrativos, localizada em Dourados, Mato Grosso do Sul, que divulga palestras, músicas, artes, notícias e eventos.

E sabe o que é mais legal? A Revista Joseph Gleber fechou parceria com a rádio. Sabe o que isso quer dizer? Que vamos divulgar mais ainda a doutrina espírita!

Em breve vai ter mensagem da revista Joseph Gleber para você que no momento não consegue ler ou assistir algum vídeo, mas vai poder ouvir mensagens edificantes da nossa doutrina.

É mais espiritismo no Mato Grosso do Sul, no Espírito Santo e no Brasil.
Acessem o link para conhecerem o trabalho dos nossos irmãos!


Aproveitar a oportunidade de hoje

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Aproveitar a oportunidade de hoje. 😇😅😬🤐
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terça-feira, 20 de junho de 2017

AutoAnálise

                  Caro leitor, vamos trabalhar juntos, para juntos festejarmos a nossa vitória. A nossa luta é a maior de todas as batalhas, é aquela em que não precisamos sair fora de nós mesmos, é a guerra interna do corpo a corpo, de pensamento a pensamento, de vontade a vontade. É de dever moral que façamos um exame profundo na nossa conduta, pesquisa essa que vai nos trazer muita felicidade, muita paz. No entanto, a princípio, vai parecer difícil.
                 Alguma vez já pensaste na tua conduta, no que tange ao teu dever ante a sociedade? Já procuraste observar o que falas durante o dia e o que fazes no decorrer deste tempo? A observação de nós mesmos é trabalho importante, na importância da Vida.
                  Muitos dizem: “os meus pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os crie” e, por vezes, têm razão. Não obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura que te pertence por direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser domesticados, usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a violência; ela, até no bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver presente no teu modo de ser.
                  Gostas de falar o que te vem à mente? Sabemos que isto pode parecer um prazer, mas é um prazer momentâneo, que pode nos trazer distúrbios de difícil reparação. Vê o que pensas e analisa o que falas, para que não entres em dificuldades maiores que aquelas com as quais já lutas para vencer no dia-a-dia.
                  Coloca-te, meu irmão, frente a frente com as tuas qualidades. Imagina se fosses tu que estivesses escutando o que falas aos outros e procura sentir o que o teu ouvinte sente. Todas as tuas emoções devem ser disciplinadas no correr dos dias, no trabalho, em casa e nas ruas. A tua paz depende da paz do teu companheiro; o respeito dos outros para com a tua pessoa depende do teu respeito para com os teus irmãos em caminho.
                 As leis de Deus são retas e justas; ninguém engana a verdade. Deus está presente em toda parte, com a dignidade que nos faz compreender o Seu amor. Ao criticares o teu companheiro, gastas energia e tempo, de modo que esqueces o que deves fazer com a tua conduta.
                  A autoanálise é serviço divino, que nos empresta valores e nos faz descobrir o céu dentro de nós, enriquecendo o nosso coração, acendendo luzes em todos os nossos sentimentos. Toda alma que poda as suas investidas no mal, afiniza-se com o Bem e deixa brilhar a fraternidade em todo o seu andar.
                 Confirma o teu proceder em todos os momentos, porque muitos olhos estão te olhando. Analisa as tuas maneiras todos os dias, pois, muitos raciocínios estão computando os teus atos, sem que, às vezes, o percebas. Até as crianças sabem o que não deve ser feito, tanto mais o adulto.
                  Todas as leis de Deus estão guardadas na nossa consciência, a refletir permanentemente, e todos nós reconhecemos essa verdade. Compete a cada criatura fazer a sua parte na educação individual, e crescer com Jesus em busca de Deus.

Fonte: MAIA, J. N. Cirurgia Moral, Psicografado por Espírito Lancellin.
Belo Horizonte, Espírita Cristã Fonte Viva, 1986

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Agitação e ondas

Sendo espíritas e admitindo certo conhecimento, posso lhes dizer que enquanto criação somos todos energia. Energia que pulsa, que vibra, que agira, que interfere e se deixa influenciar.

Por isso mesmo, temos uma frequência própria de vibração em cada ser, em cada ente, em cada um de nós. Soamos e ressoamos e entramos em ressonância – eis aí a sintonia, a simpatia, a afinidade, o ajuste fino de “quereres” e de “não quereres”. Somos assim, emitimos um som próprio a cada gesto, aguardando ecos e criando ondas.

Sim, ondas. Como aquelas típicas criadas por uma pedra lançada a um lago de águas calmas e dormentes, como aquelas para nós invisíveis criadas com a batida de pesado bastão em sino de metal. E, como nos disse André Luiz, o famoso autor espiritual, “as ondas no universo não diferem na natureza, mas na frequência”.

Por isso, para nós, algumas ecoam, outras reverberam, outras se esvaem e muitas sequer ouvimos. Para que haja ressonância, isto é, para que duas ondas de fontes distintas se comuniquem nessa visão espiritual, é preciso sentir. E, para sentir, é preciso mesmo afinidade. Repetido? Sim, afinidade é repetição – no bem e no mal, no estacionar ou no evoluir, no aprender e no expiar.

Cabe, claro, a decisão: quais as ondas deseja sintonizar? E quais as que prefere emitir?

Lembre sempre que o pensar vem depois do sentir... mesmo que não chegue a executar, a agir, se pensou é porque já sentiu, já soou, já emitiu... e suas ondas já se foram por aí.

Seu cérebro é poderoso emissor – e receptor ao mesmo tempo. Suas ondas são próprias, marcas registradas (e criadas) na longa estrada que se perde no pretérito imemorial... suas ondas são você. Sua agitação é você. E sua paz também.

Se por um lado é capaz de absorver só aquelas em sua gama de vibração, só é capaz de emitir também o que sente.

Ajuste sua mente para as estações do bem, pois ainda que não veja, sua agitação produz ondas que vão ao infinito.

Fique com Deus.

Texto produzido a partir de estudos do livro Mecanismos da Mediunidade, por André Luiz e psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.

(Por:Pablo Angely)

 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

Mensagem de Chico Xavier

Discutir não alimenta. Reclamar não resolve. Revolta não auxilia. Desespero não ilumina. Tristeza não leva a nada. 
Lágrima não substitui suor.
Irritação intoxica. Deserção agrava. Calúnia responde sempre com o pior. Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada.
Continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do Tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós...

Pessoas feridas ferem pessoas.
Pessoas curadas curam pessoas.
Pessoas amadas amam pessoas.
Pessoas transformadas transformam pessoas.
Pessoas chatas chateiam pessoas.
Pessoas amarguradas amarguram pessoas.
Pessoas santificadas santificam pessoas.
Acorde…

Se cubra de Gratidão, se encha de Amor e recomece… O que for benção pra sua vida,  Deus te entregará, e o que não for, ele te
livrará!

Um dia bonito nem sempre é um dia de sol…
Mas com certeza é um dia de Paz.

Quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.


quinta-feira, 8 de junho de 2017

Sobre os felizes

Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.

De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.

Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.

O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.

Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.

Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.

O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho...

(Autora: Socorro Acioli - Escritora)

(foto reprodução: Portal6)

terça-feira, 6 de junho de 2017

Público lota auditório da Fejog no seminário sobre Médiuns Esclarecedores

Na manhã do último domingo (4/6), frequentadores e visitantes da Fejog prestigiaram o seminário sobre Médiuns Esclarecedores, com o expositor Humberto Dutra, mas antes cantaram junto com Elizio e Ronaldo (UEC), lindas canções que harmonizaram o ambiente.

Humberto comentou sobre a importância do trabalho na casa espírita e atenção que os médiuns esclarecedores precisam ter na sala mediúnica. “A importância do trabalho na casa espírita é horizontal, não implica se o trabalho é organizar as cadeiras no salão antes da palestra ou estar em uma sala mediúnica, todo trabalho tem valor”, disse Humberto.

O expositor ainda falou sobre alguns cuidados antes da atividade mediúnica. “Se alimentar bem e não ceder às provocações ruins é cuidar do corpo e da mente porque a reunião mediúnica habita em nós, é uma construção interior”.

Humberto esclareceu algumas dúvidas sobre o que falar para o irmão que está sendo acolhido na sala mediúnica. “É importante deixar claro que não se deve tentar converter o espírito, achar que tem mais conhecimento que ele, pois você não sabe quem é e nem se é homem ou se é mulher. Seja paciente e ouça. Ouça antes de falar e não vá para o embate”, afirma Humberto.

Ainda segundo Humberto, a relação entre os médiuns esclarecedor e ostensivo precisa ser de amor e confiança.

O intervalo foi o momento de confraternizar com um lindo e delicioso lanche solidário. No final do evento todos os participantes levaram uma lembrancinha de agradecimento feita com muito carinho pela equipe de organizadores do seminário.

Mais de 70 pessoas garantiram um lugar no salão e como as inscrições eram limitadas, três dias antes foram encerradas pela equipe de organização.

O mentor da casa, Joseph Gleber, transmitiu uma mensagem, através da psicografia da trabalhadora Alessandra Mayhé, sobre a mediunidade. Vamos compartilhar com vocês. Aguardem.



     
 



 


 (Por Stéphane Figueiredo)


segunda-feira, 5 de junho de 2017

Crianças da Evangelização fazem apresentação na abertura da palestra pública na Fejog

A Fejog Fraternidade Espírita comemora no mês de maio, uma década de muito trabalho e muita alegria e para comemorar essa data tão especial, todas as sextas-feiras, na abertura da palestra pública, a Casa terá apresentações diferentes a cada semana.

Neste sexta, as crianças e os papais da Escola de Evangelização Espírita da FEJOG irão fazer uma apresentação especial na abertura da palestra pública, às 20h.
Confira um pouquinho do ensaio e venha comemorar conosco sexta-feira, 12/05, às 20h.

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sábado, 3 de junho de 2017

Participe do Congresso Online ConAmor

Estão abertas as inscrições para o I Congresso Nacional de Promoção ao Amor Saudável.
O Congresso será ONLINE, ou seja você assistir de qualquer lugar e totalmente GRATUITO (Isso mesmo, você não vai pagar nada!).
Serão 30 palestras abordando temas como: separação, infidelidade, relacionamentos abusivos, amor saudável, comunicação e relacionamento de casal, autoestima, entre outros.
Veja nosso cronograma (http://conamor.institutoplenus.com/programacao/) de palestras e se organize para não perder nenhuma!
Inscrições serão feitas no site: http://conamor.institutoplenus.com/
Não percam e nos ajude a compartilhar para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo!
Ame com saúde 



=)

quinta-feira, 1 de junho de 2017


Vibração
O que dá aos meus irmãos a melhor ideia do que seja vibração é observar o funcionamento do pêndulo de um relógio antigo. A oscilação vista nos movimentos realizados mecanicamente poderá proporcionar uma visão clara a respeito da vibração do pensamento. Num constante ir e vir, o pensamento verte imagens e forças, em frequências diferentes, conforme o momento e a mente que o gerou. As ondas mentais ou oscilações atuam de conformidade com as leis universais, podendo-se distinguir seus momentos de repouso e equilíbrio no vaivém dos movimentos. No campo mediúnico, o pensamento produzido pela mente do sensitivo forma a corrente mental, que pode oscilar, à semelhança do pêndulo do referido relógio.
Referência: Consciência, p. 187 e 188. Pelo espírito Joseph Gleber com psicografia de Robson Pinheiro.
 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017


Ciúme

Joanna de Ângelis¹ nos traz uma análise acerca do ciúme:

O espírito imaturo, vitimado por desvios de comportamentos em existências transatas, renasce assinalando o sistema emocional com as marcas infelizes disso resultantes.
Inquieto e insatisfeito, não consegue desenvolver em profundidade a auto-estima, permanecendo em deplorável situação de infância psicológica. Mesmo quando atinge a idade adulta possui reações de insegurança e capricho, caracterizando suas dificuldades para um ajustamento equilibrado no contexto social.
Porque a culpa se lhe encontra no íntimo, esse indivíduo não consegue decodifica-la, a fim de libertar-se, ocultando-a na desconfiança que permanece no seu inconsciente, assim experimentando tormentos e desajustes.
Incapaz de oferecer-se em clima de tranqüilidade ao afeto, desconfia das demais pessoas, supondo que também são incapazes de dedicar-se com integração desinteressada, sem ocultar sentimentos infelizes.
Porque não consegue manter um bom nível de auto-estíma, acredita não merecer o carinho nem o devotamento de outrem, afligindo-se, em razão do medo de perder-lhe a companhia. Esse tormento faz-se tão cruel, que se encarrega, inconscientemente, de afastar a outra pessoa, tornando-lhe a convivência insuportável, em face da geração de contínuos conflitos que o inseguro se permite.
Procedentes de uma infância, na qual teve de escamotear a verdade e disfarçar as próprias necessidades por medo de punição ou de incompreensão dos demais, atinge a idade adulta sem a libertação das inseguranças juvenis.
Sentindo-se sempre desconsiderado, porque não consegue submeter aqueles a quem gostaria de amar-dominando, entrega-se aos ciúmes injustificáveis, nos quais a imaginação atormentada exerce uma função patológica.
Atormentado pela autocompaixão, refugia-se na infelicidade, de modo a inspirar piedade, quando deveria esforçar-se para conquistar afeição; subestima-se ou sobrevaloriza-se assumindo posturas inadequadas à idade fisiológica que deveria estar acompanhada do desempenho saudável de ser psicológico maduro.
Quanto mais o indivíduo valorizar o ego, sem administrar-lhe as heranças da inferioridade, mais se atormenta, em face da necessidade do relacionamento interpessoal que, sem a presença da afetividade, sempre torna-se frio, distante, sem sentido nem continuidade.

Desse modo, Joanna de Ângelis nos convida a um olhar apurado concernente às causas do ciúme, bem como alguns de seus desdobramentos nos aspectos emocionais e psicológicos, proporcionando, assim, a identificação de comportamentos desequilibrados inerentes a esse estado.

Também, nessa seara, numa abordagem muito clara, bem expõe Divaldo Franco² trazendo que quando alguém dispuser-se a amar, creia no amor, entregue-se-lhe. Se aparecer outro, que gere traição, o problema não é seu. Se ele – o outro indivíduo, homem ou mulher – o abandonar, pior para ele e não para você, porque aquele que abandona é que se faz infeliz, não o abandonado. Assim mesmo, continue amando.

Divaldo prossegue colocando que as pessoas de natureza instável, amadas ou não, assim continuarão, porque são doentes, portadoras de comportamentos mórbidos. Não são dignas de ser amadas, apesar disso, cumpre-nos amá-las. Viver com ciúme, vigiar, estar com os olhos para lá e para cá, torna-se um infortúnio, porque é sempre uma inquietação, aguardando alguns momentos de prazer. O amor legítimo confia. Quando não há essa tranquilidade, não é amor, mas desejo de posse, tormento. É um desvio de comportamento afetivo.

Complementa Joanna, recomendando-nos que trabalhar a emoção, reflexionar em torno dos sentimentos próprios e do próximo constituem uma saudável psicoterapia para a aquisição da confiança em si mesmo e nos outros.
Trechos do livro Conflitos Existenciais,  psicografia de Divaldo Franco, pela sua orientadora espiritual Joanna de Ângelis.
² Texto do livro Divaldo Franco Reponde Vol. 2

(Por Claudia Costa)



 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017



A Inveja

Em uma das sessões da Sociedade, São Luís nos havia prometido uma dissertação sobre a inveja. O Sr. D..., que começava a desenvolver a mediunidade e ainda duvidava um pouco – não da Doutrina, de que é um dos mais ferventes adeptos e que a compreende em sua essência, isto é, do ponto de vista moral – mas da faculdade que nele se revelava, invocou São Luís em seu nome particular, dirigindo-lhe a seguinte pergunta:
 Poderíeis dissipar minhas dúvidas e inquietações a respeito de minha força mediúnica, escrevendo, por meu intermédio, a dissertação que havíeis prometido à Sociedade para terça-feira, 1º de junho?
 Resp. – Sim; para te tranquilizar o farei.
 Foi então que o trecho seguinte foi ditado. Faremos notar que o Sr. D... dirigiu-se a São Luís com um coração puro e sincero, sem segundas intenções, condição indispensável a toda boa comunicação. Não era uma prova que fazia: duvidava apenas de si mesmo, permitindo Deus que fosse atendido, a fim de dar-lhe os meios de tornar-se útil. Hoje, o Sr. D... é um dos médiuns mais completos, não só pela grande facilidade de execução, como por sua aptidão em servir de intérprete a todos os Espíritos, mesmo àqueles de ordem mais elevada, que se exprimem facilmente e de boa vontade por seu intermédio. São essas, sobretudo, as qualidades, que devemos procurar num médium e que podem sempre ser adquiridas com paciência, vontade e exercício. O Sr. D... não necessitou de muita paciência; havia nele a vontade e o fervor, unidos a uma aptidão natural. Bastaram alguns dias para levar sua faculdade ao mais alto grau. Eis o ditado que lhe foi dado sobre a inveja:
Vede este homem: seu espírito está inquieto, sua infelicidade terrestre está no auge: inveja o ouro, o luxo e a felicidade, aparente ou fictícia, de seus semelhantes; seu coração está devastado, sua alma secretamente consumida por essa luta incessante do orgulho e da vaidade não satisfeita; carrega consigo, em todos os instantes de sua miserável existência, uma serpente que acalenta no peito e que sem cessar lhe sugere os mais fatais pensamentos: “Terei essa volúpia, essa felicidade? Não obstante, isso me é devido como aos outros; sou homem como eles; por que seria deserdado? ” E se debate na sua impotência, atormentado pelo horrível suplício da inveja. Feliz ainda se essas funestas ideias não o levarem à beira do abismo. Entrando nesse caminho, ele se pergunta se não deve obter, pela violência, o que julga ser-lhe devido; se não irá expor, aos olhos de todos, o horrendo mal que o devora. Se esse infeliz apenas tivesse olhado para baixo de sua posição, teria visto o número daqueles que sofrem sem se lastimarem e ainda bendizendo o Criador, porquanto a infelicidade é um benefício de que Deus se serve para fazer avançar a pobre criatura até o seu trono eterno.
Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro na Terra em obras de caridade e de submissão, as únicas que vos permitirão ser admitidos no seio de Deus; essas obras do bem farão a vossa alegria e a vossa felicidade eternas; a inveja é uma das mais feias e mais tristes misérias de vosso globo; a caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos os males, que se irão um a um, à medida que se multiplicarem os homens de boa vontade que a vós se seguirão. Amém. ”
FUNDADA EM PARIS EM 19 DE ABRIL DE 1858
Referência: Matéria publicada na Revista Espírita de Kardec em julho de 1858, dissertação moral ditada pelo espírito São Luís ao sr. D...
 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017



Persista


Quando em meio à estrada só existir pedras e seus pés estiverem cansados de caminhar...
Quando as portas estiverem trancadas e suas mãos esgotadas de tanto bater...
Quando a luz do fim do túnel se apagar...
Persista! Faça a prece.
Respire, acredite. Você não está sozinho.
Quando a passagem do problema se estender por demasiado...
Quando a solução parecer não existir...
Quando a dor ficar tão insuportável e você achar que não vai mais aguentar...
Persista! Faça a prece.
Respire, acredite. Você não está sozinho.

O tempo vai passar e você vai perceber que
Quando estava no meio da estrada preste a desistir, você fez a prece,
E ao seu lado se instalou um batalhão para lhe carregar.
Quando as portas estavam fechadas e sua mão esgotada de tanto bater, você fez a prece,
E eles ficaram ali segurando suas mãos.
Quando a luz no fim do túnel se apagou, você fez a prece,
E eles iluminaram seus pensamentos.
Quando a passagem do problema parecia não ter fim,
Você fez a prece uma, duas, mil vezes e em todas elas,
Eles estavam ali para não te fazer desistir.

Quando a solução parecia não existir, você fez a prece,
E eles estavam ali soprando aos seus ouvidos um milhão de hipóteses ate você ouvir.
Quando a dor estava tão insuportável e você achou que não iria mais aguentar, você fez a prece,
E eles ficaram ao seu lado te dando força para superar, te carregaram no colo, seguraram sua mão, te emanaram com carinho e proteção e com o tempo,
Você percebeu que nunca esteve sozinho.

(Por Vanessa Tavares Mota)



 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017


Em 02 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2008. A equipe da revista Joseph Gleber buscou fontes e informações para produzir uma matéria sobre o assunto e o retorno foi tão positivo que não foi possível publicá-la em abril. Entretanto, o que seria uma matéria tornou-se uma série de entrevistas. A partir desta edição, o público vai poder conferir a visão de especialistas, pais de autistas e autistas sobre o assunto.


A psicóloga Maria Eugênia Caldeira nos esclarece tecnicamente sobre o autismo. No mês de agosto, Cristiano Camargo, que tem Síndrome de Asperger, nos fala sobre o assunto a partir de sua vivência.

"O autista tem um mundo muito particular. Para ele o nosso mundo é desorganizado. Tentar encontrar a porta de entrada para o mundo dele é o deveríamos fazer, mas somos limitados e isso não é uma tarefa fácil".

1. O que é autismo?
O autismo, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais DSM-5, é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits significativos e persistentes na comunicação social (incluindo o contato visual, linguagem verbal e não verbal), interação social, em vários contextos, além de comportamentos motores repetitivos e estereotipados (pular, balançar o corpo ou as mãos, bater palmas, entre outros) .

2. Existe algum sintoma que caracterize o autismo?
A criança autista apresenta muito cedo os comportamentos que caracterizam o transtorno. Por exemplo, o contato visual é precário, o sorriso e as brincadeiras da mãe ou adultos não chamam a atenção, o nível de concentração em determinados objetos é grande, a rotina é uma necessidade, pois sair dela gera desconforto e agitação, parece não estar ouvindo os chamados, a linguagem, quando desenvolvida, é ecolálica (repete a fala que ouve ou só o final dela).
  
3. Existe idade exata para a manifestação do autismo?
O diagnóstico do autismo é realizado a partir de observações clínicas (do comportamento da criança), entrevistas com a família, utilizando escalas que apontam se determinados comportamentos existem ou não e, se existem, qual o nível de persistência. Contribui muito com esse levantamento a análise de vídeos de família, pois facilitam a visualização de comportamentos da criança em ambientes festivos, nos quais ela precisa interagir. Os sintomas costumam estar presentes antes dos três anos, sendo possível iniciar um diagnóstico a partir dos 18 meses de vida.
  
4. Há como fazer um diagnóstico precoce?
Diagnosticar o autismo não é uma tarefa fácil, pois pode ser confundido com outros transtornos que possuem características semelhantes. Há que se pensar também que o mesmo pode se desenvolver apresentando comorbidades como o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), entre outros.

5. O que explica o surgimento do autismo?
Não existe uma etiologia para explicar o surgimento do autismo. Os vários estudos apontam para fatores genéticos, biológicos e ambientais, descartando o que se afirmava anteriormente que a relação da mãe com a criança era responsável pelo desenvolvimento do transtorno. Alegava-se que as mães de crianças autistas eram frias, pouco afetivas (mães frigorífico - como eram chamadas). Essa alegação, com certeza, causou muitos transtornos familiares, pessoais e sociais para as mulheres que tinham filhos autistas.

6. Quais os níveis de gravidade do autismo?
O nível de gravidade para transtorno do espectro autista apresentado no DSM-5 é: nível 3 (exigindo apoio muito substancial); nível 2 (exigindo apoio substancial) e nível 1 (exigindo apoio). Essa classificação revela o grau de funcionalidade ou não da criança autista. O Asperger, por exemplo, dentro do espectro tem maior funcionalidade do que outros autistas. O nível de autonomia e desenvolvimento intelectual é que vai dar o sentido de funcionalidade ou não para o autista.

7.O que é espectro do autismo
O espectro é uma forma de demonstrar que existem variáveis na formação dos sintomas e, por isso, não é possível classificar a todos dentro de um mesmo padrão. As características principais são comuns, mas existem nuances distintas para os casos de autismo.

8. Como o autista reage ao contato físico?
O autista apresenta uma hipersensibilidade que faz com que ele tenha rejeição por alguns comportamentos ou situações: o toque tão desejado pela criança pode causar dor, um barulho insignificante para nós pode causar incomodo e resultar em reações imprevisíveis.

9. Como o autista reage à expressão de sentimentos?
O autista não consegue fazer uma leitura do social como nós. Não compreendem alguns comandos, não entendem ironias, piadas, enfim. O comportamento repetitivo faz parte das características do autismo, o que ocorre é que quando alguma coisa o incomoda pode desencadear um processo ansiogênico que o leva a intensificar esses comportamentos.

10. Como é a inclusão nas escolas e no trabalho?
Atualmente a inclusão é obrigatória. O que ocorre é a necessidade de um professor com conhecimento de educação especial. E isso, nas nossas escolas não é comum. Portanto, vejo uma precariedade na proposta da inclusão. Quanto ao trabalho, acredito que só será possível para autistas com alta funcionalidade, pois os de baixa funcionalidade necessitam de apoio ilimitado.

11. Como o autista vê o mundo?
O autista tem um mundo muito particular. Para ele o nosso mundo é desorganizado. Tentar encontrar a porta de entrada para o mundo dele é o deveríamos fazer, mas somos limitados e isso não é uma tarefa fácil.

12. Em uma reportagem especial sobre o autismo no programa Fantástico, um entrevistado autista relatou que não consumia Glutén, pois havia percebido que ele ficava mais agitado após ter consumido.  Há pesquisas que tratam do aspecto alimentar?
Volto na hipersensibilidade. Alguns estudos exploraram esse aspecto do alimento. Tenho uma amiga que mudou alimentação do filho, seguindo essa nova tendência e percebeu melhora. Mas não há garantia de que todos eles sejam beneficiados por uma dieta sem glúten.

13. O autista pode desenvolver outros transtornos?
O ocorre é o que chamamos de comorbidades, ou seja, além do autismo há também outros transtornos ou doenças relacionadas. Exemplo autismo e TDAH; autismo e TOC.

14. A senhora conhece algum medicamente ou tratamento com a finalidade de cura para o autismo?
Apesar de alguns estudos serem realizados não há comprovação de cura para o autismo.

Transtorno do Espectro Autista
Eugenia Maria Caldeira
Psicóloga - CRP 16/4128

(Por Stéphane Figueiredo)

 Revista Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 -  Junho/Julho 2017