Busque um horário para estudar a Doutrina Espírita. Você pode estudar sobre o Evangelho Segundo o Espiritismo, Livro dos Espíritos, Livro dos Médiuns e muito mais. Toda Casa espírita oferece estudos.
Se você quiser encontrar uma pertinho da sua casa, entre no site da Federação Espírita do Estado do ES e clique na opção 'casas espíritas'.
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segunda-feira, 26 de junho de 2017
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Parceria: Revista Joseph Gleber e Rádio Portal da Luz
Amigos,
Vocês conhecem a Rádio da Portal Luz? É uma Web rádio espírita, sem fins lucrativos, localizada em Dourados, Mato Grosso do Sul, que divulga palestras, músicas, artes, notícias e eventos.
E sabe o que é mais legal? A Revista Joseph Gleber fechou parceria com a rádio. Sabe o que isso quer dizer? Que vamos divulgar mais ainda a doutrina espírita!
Em breve vai ter mensagem da revista Joseph Gleber para você que no momento não consegue ler ou assistir algum vídeo, mas vai poder ouvir mensagens edificantes da nossa doutrina.
É mais espiritismo no Mato Grosso do Sul, no Espírito Santo e no Brasil.
Acessem o link para conhecerem o trabalho dos nossos irmãos!
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terça-feira, 20 de junho de 2017
AutoAnálise
Caro leitor, vamos trabalhar
juntos, para juntos festejarmos a nossa vitória. A nossa luta é a maior de
todas as batalhas, é aquela em que não precisamos sair fora de nós mesmos, é a
guerra interna do corpo a corpo, de pensamento a pensamento, de vontade a
vontade. É de dever moral que façamos um exame profundo na nossa conduta,
pesquisa essa que vai nos trazer muita felicidade, muita paz. No entanto, a
princípio, vai parecer difícil.
Alguma vez já pensaste na tua
conduta, no que tange ao teu dever ante a sociedade? Já procuraste observar o
que falas durante o dia e o que fazes no decorrer deste tempo? A observação de
nós mesmos é trabalho importante, na importância da Vida.
Muitos dizem: “os meus
pensamentos vêm à minha cabeça sem que eu os crie” e, por vezes, têm razão. Não
obstante, a cabeça é tua e é teu dever cuidar da lavoura que te pertence por
direito celestial. Os instintos inferiores são animais que devem ser
domesticados, usando-se todos os meios possíveis e dignos. Não uses a
violência; ela, até no bem, pode te causar danos, se a ponderação não estiver
presente no teu modo de ser.
Gostas de falar o que te vem
à mente? Sabemos que isto pode parecer um prazer, mas é um prazer momentâneo,
que pode nos trazer distúrbios de difícil reparação. Vê o que pensas e analisa
o que falas, para que não entres em dificuldades maiores que aquelas com as
quais já lutas para vencer no dia-a-dia.
Coloca-te, meu irmão, frente a frente com as
tuas qualidades. Imagina se fosses tu que estivesses escutando o que falas aos
outros e procura sentir o que o teu ouvinte sente. Todas as tuas emoções devem
ser disciplinadas no correr dos dias, no trabalho, em casa e nas ruas. A tua
paz depende da paz do teu companheiro; o respeito dos outros para com a tua
pessoa depende do teu respeito para com os teus irmãos em caminho.
As leis de Deus são retas e
justas; ninguém engana a verdade. Deus está presente em toda parte, com a
dignidade que nos faz compreender o Seu amor. Ao criticares o teu companheiro,
gastas energia e tempo, de modo que esqueces o que deves fazer com a tua
conduta.
A autoanálise é serviço divino, que nos
empresta valores e nos faz descobrir o céu dentro de nós, enriquecendo o nosso
coração, acendendo luzes em todos os nossos sentimentos. Toda alma que poda as
suas investidas no mal, afiniza-se com o Bem e deixa brilhar a fraternidade em
todo o seu andar.
Confirma o teu proceder em
todos os momentos, porque muitos olhos estão te olhando. Analisa as tuas
maneiras todos os dias, pois, muitos raciocínios estão computando os teus atos,
sem que, às vezes, o percebas. Até as crianças sabem o que não deve ser feito,
tanto mais o adulto.
Todas as leis de Deus estão
guardadas na nossa consciência, a refletir permanentemente, e todos nós
reconhecemos essa verdade. Compete a cada criatura fazer a sua parte na
educação individual, e crescer com Jesus em busca de Deus.
Fonte: MAIA, J. N. Cirurgia Moral, Psicografado por Espírito Lancellin.
Belo Horizonte, Espírita Cristã Fonte Viva, 1986
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Agitação e ondas
Sendo espíritas e admitindo certo conhecimento, posso lhes
dizer que enquanto criação somos todos energia. Energia que pulsa, que vibra,
que agira, que interfere e se deixa influenciar.
Por isso mesmo, temos uma frequência própria de vibração em
cada ser, em cada ente, em cada um de nós. Soamos e ressoamos e entramos em
ressonância – eis aí a sintonia, a simpatia, a afinidade, o ajuste fino de
“quereres” e de “não quereres”. Somos assim, emitimos um som próprio a cada
gesto, aguardando ecos e criando ondas.
Sim, ondas. Como aquelas típicas criadas por uma pedra
lançada a um lago de águas calmas e dormentes, como aquelas para nós invisíveis
criadas com a batida de pesado bastão em sino de metal. E, como nos disse André
Luiz, o famoso autor espiritual, “as ondas no universo não diferem na natureza,
mas na frequência”.
Por isso, para nós, algumas ecoam, outras reverberam, outras
se esvaem e muitas sequer ouvimos. Para que haja ressonância, isto é, para que
duas ondas de fontes distintas se comuniquem nessa visão espiritual, é preciso
sentir. E, para sentir, é preciso mesmo afinidade. Repetido? Sim, afinidade é
repetição – no bem e no mal, no estacionar ou no evoluir, no aprender e no
expiar.
Cabe, claro, a decisão: quais as ondas deseja sintonizar? E
quais as que prefere emitir?
Lembre sempre que o pensar vem depois do sentir... mesmo que
não chegue a executar, a agir, se pensou é porque já sentiu, já soou, já
emitiu... e suas ondas já se foram por aí.
Seu cérebro é poderoso emissor – e receptor ao mesmo tempo.
Suas ondas são próprias, marcas registradas (e criadas) na longa estrada que se
perde no pretérito imemorial... suas ondas são você. Sua agitação é você. E sua
paz também.
Se por um lado é capaz de absorver só aquelas em sua gama de
vibração, só é capaz de emitir também o que sente.
Ajuste sua mente para as estações do bem, pois ainda que não
veja, sua agitação produz ondas que vão ao infinito.
Fique com Deus.
Texto produzido a partir de estudos do livro Mecanismos da
Mediunidade, por André Luiz e psicografia de Chico Xavier e Waldo Vieira.
Revista
Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 - Junho/Julho 2017
terça-feira, 13 de junho de 2017
Mensagem de Chico Xavier
Discutir não alimenta. Reclamar não resolve. Revolta não auxilia. Desespero não ilumina. Tristeza não leva a nada.
Lágrima não substitui suor.
Irritação intoxica. Deserção agrava. Calúnia responde sempre com o pior. Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada.
Continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do Tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós...
Irritação intoxica. Deserção agrava. Calúnia responde sempre com o pior. Para todos os males, só existe um medicamento de eficiência comprovada.
Continuar na paz, compreendendo, ajudando, aguardando o concurso sábio do Tempo, na certeza de que o que não for bom para os outros não será bom para nós...
Pessoas feridas ferem pessoas.
Pessoas curadas curam pessoas.
Pessoas amadas amam pessoas.
Pessoas transformadas transformam pessoas.
Pessoas chatas chateiam pessoas.
Pessoas amarguradas amarguram pessoas.
Pessoas santificadas santificam pessoas.
Acorde…
Se cubra de Gratidão, se encha de Amor e recomece… O que for benção pra sua vida, Deus te entregará, e o que não for, ele te
livrará!
Um dia bonito nem sempre é um dia de sol…
Mas com certeza é um dia de Paz.
Quem eu sou interfere diretamente naqueles que estão ao meu redor.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Sobre os felizes
Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.
De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.
Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.
O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.
Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco.
Eu também observo os infelizes e já fiz a contraprova: eles costumam ser egoístas. Negam qualquer pequeno favor. Reagem com irritação ao mínimo pedido. Quando fazem, não perdem a oportunidade de relembrar, quase cobram medalhas e passam o recibo. Não gostam de ter a rotina perturbada por solicitações dos outros. Se fazem uma bondade qualquer, calculam o benefício próprio e seguem assim, infelizes. Cada vez mais.
O segundo hábito notável dos felizes é a capacidade de explodir de alegria com o êxito dos outros. Os felizes vibram tanto com o sorriso alheio que parece um contágio. Eles costumam dizer: estou tão contente como se fosse comigo. Talvez seja um segredo de felicidade, até porque os infelizes fazem o contrário. Tratam rapidamente de encontrar um defeito no júbilo do outro, ou de ignorar a boa nova que acabaram de ouvir. E seguem infelizes.
O terceiro hábito dos felizes é saber aceitar. Principalmente aceitar o outro, com todas as suas imperfeições. Sabem ouvir sem julgar. Sabem opinar sem diminuir e sabem a hora de calar. Sobretudo, sabem rir do jeito de ser de seus amigos. Sorrir é uma forma sublime de dizer: amo você e todas as suas pequenas loucuras.
Escrevo essa crônica, grata e emocionada, relembrando o rosto dos homens e mulheres sublimes que passaram e que estão na minha vida, entoando seus nomes com a devoção de quem reza. Ainda não sou um dos felizes, mas sigo tentando. Sigo buscando aprender com eles a acender a luz genuína e perene de alegria na alma. Sigamos os felizes, pois eles sabem o caminho...
(Autora: Socorro Acioli - Escritora)
(foto reprodução: Portal6)
terça-feira, 6 de junho de 2017
Público lota auditório da Fejog no seminário sobre Médiuns Esclarecedores
Na
manhã do último domingo (4/6), frequentadores e visitantes da Fejog
prestigiaram o seminário sobre Médiuns Esclarecedores, com o expositor Humberto
Dutra, mas antes cantaram junto com Elizio e Ronaldo (UEC), lindas canções que
harmonizaram o ambiente.
Humberto
comentou sobre a importância do trabalho na casa espírita e atenção que os
médiuns esclarecedores precisam ter na sala mediúnica. “A importância do
trabalho na casa espírita é horizontal, não implica se o trabalho é organizar
as cadeiras no salão antes da palestra ou estar em uma sala mediúnica, todo
trabalho tem valor”, disse Humberto.
O
expositor ainda falou sobre alguns cuidados antes da atividade mediúnica. “Se
alimentar bem e não ceder às provocações ruins é cuidar do corpo e da mente
porque a reunião mediúnica habita em nós, é uma construção interior”.
Humberto
esclareceu algumas dúvidas sobre o que falar para o irmão que está sendo
acolhido na sala mediúnica. “É importante deixar claro que não se deve tentar
converter o espírito, achar que tem mais conhecimento que ele, pois você não
sabe quem é e nem se é homem ou se é mulher. Seja paciente e ouça. Ouça antes
de falar e não vá para o embate”, afirma Humberto.
Ainda
segundo Humberto, a relação entre os médiuns esclarecedor e ostensivo precisa
ser de amor e confiança.
O
intervalo foi o momento de confraternizar com um lindo e delicioso lanche
solidário. No final do evento todos os participantes levaram uma lembrancinha
de agradecimento feita com muito carinho pela equipe de organizadores do
seminário.
Mais
de 70 pessoas garantiram um lugar no salão e como as inscrições eram limitadas,
três dias antes foram encerradas pela equipe de organização.
O
mentor da casa, Joseph Gleber, transmitiu uma mensagem, através da psicografia
da trabalhadora Alessandra Mayhé, sobre a mediunidade. Vamos compartilhar com
vocês. Aguardem.
(Por Stéphane Figueiredo)
segunda-feira, 5 de junho de 2017
Crianças da Evangelização fazem apresentação na abertura da palestra pública na Fejog
A Fejog Fraternidade Espírita comemora no mês de maio, uma década de
muito trabalho e muita alegria e para comemorar essa data tão especial, todas
as sextas-feiras, na abertura da palestra pública, a Casa terá apresentações
diferentes a cada semana.
Neste sexta, as crianças e os
papais da Escola de Evangelização Espírita da FEJOG irão fazer uma apresentação
especial na abertura da palestra pública, às 20h.
Confira
um pouquinho do ensaio e venha comemorar conosco sexta-feira, 12/05, às 20h.
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sábado, 3 de junho de 2017
Participe do Congresso Online ConAmor
Estão abertas as inscrições para o I Congresso Nacional de Promoção ao Amor Saudável.
O Congresso será ONLINE, ou seja você assistir de qualquer lugar e totalmente GRATUITO (Isso mesmo, você não vai pagar nada!).
Serão 30 palestras abordando temas como: separação, infidelidade, relacionamentos abusivos, amor saudável, comunicação e relacionamento de casal, autoestima, entre outros.
Veja nosso cronograma (http://conamor.institutoplenus.com/programacao/) de palestras e se organize para não perder nenhuma!
Inscrições serão feitas no site: http://conamor.institutoplenus.com/
Não percam e nos ajude a compartilhar para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo!
Ame com saúde
=)
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Vibração
O que dá aos meus irmãos a melhor ideia do que seja
vibração é observar o funcionamento do pêndulo de um relógio antigo. A
oscilação vista nos movimentos realizados mecanicamente poderá proporcionar uma
visão clara a respeito da vibração do pensamento. Num constante ir e vir, o
pensamento verte imagens e forças, em frequências diferentes, conforme o
momento e a mente que o gerou. As ondas mentais ou oscilações atuam de
conformidade com as leis universais, podendo-se distinguir seus momentos de
repouso e equilíbrio no vaivém dos movimentos. No campo mediúnico, o pensamento
produzido pela mente do sensitivo forma a corrente mental, que pode oscilar, à
semelhança do pêndulo do referido relógio.
Referência: Consciência,
p. 187 e 188. Pelo espírito Joseph Gleber com psicografia de Robson Pinheiro.
Revista
Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 - Junho/Julho 2017
Ciúme
Joanna de Ângelis¹ nos
traz uma análise acerca do ciúme:
O espírito imaturo, vitimado por desvios de comportamentos em
existências transatas, renasce assinalando o sistema emocional com as marcas
infelizes disso resultantes.
Inquieto e insatisfeito, não consegue desenvolver em profundidade
a auto-estima, permanecendo em deplorável situação de infância psicológica.
Mesmo quando atinge a idade adulta possui reações de insegurança e capricho,
caracterizando suas dificuldades para um ajustamento equilibrado no contexto
social.
Porque a culpa se lhe encontra no íntimo, esse indivíduo não
consegue decodifica-la, a fim de libertar-se, ocultando-a na desconfiança que
permanece no seu inconsciente, assim experimentando tormentos e desajustes.
Incapaz de oferecer-se em clima de tranqüilidade ao afeto,
desconfia das demais pessoas, supondo que também são incapazes de dedicar-se
com integração desinteressada, sem ocultar sentimentos infelizes.
Porque não consegue manter um bom nível de auto-estíma, acredita
não merecer o carinho nem o devotamento de outrem, afligindo-se, em razão do
medo de perder-lhe a companhia. Esse tormento faz-se tão cruel, que se
encarrega, inconscientemente, de afastar a outra pessoa, tornando-lhe a
convivência insuportável, em face da geração de contínuos conflitos que o
inseguro se permite.
Procedentes de uma infância, na qual teve de escamotear a verdade
e disfarçar as próprias necessidades por medo de punição ou de incompreensão
dos demais, atinge a idade adulta sem a libertação das inseguranças juvenis.
Sentindo-se sempre desconsiderado, porque não consegue submeter
aqueles a quem gostaria de amar-dominando, entrega-se aos ciúmes
injustificáveis, nos quais a imaginação atormentada exerce uma função
patológica.
Atormentado pela autocompaixão, refugia-se na infelicidade, de
modo a inspirar piedade, quando deveria esforçar-se para conquistar afeição;
subestima-se ou sobrevaloriza-se assumindo posturas inadequadas à idade
fisiológica que deveria estar acompanhada do desempenho saudável de ser
psicológico maduro.
Quanto mais o indivíduo valorizar o ego, sem administrar-lhe as
heranças da inferioridade, mais se atormenta, em face da necessidade do
relacionamento interpessoal que, sem a presença da afetividade, sempre torna-se
frio, distante, sem sentido nem continuidade.
Desse modo, Joanna de Ângelis nos convida a um olhar apurado
concernente às causas do ciúme, bem como alguns de seus desdobramentos nos
aspectos emocionais e psicológicos, proporcionando, assim, a identificação de
comportamentos desequilibrados inerentes a esse estado.
Também, nessa seara, numa abordagem muito clara, bem expõe Divaldo
Franco² trazendo que quando alguém dispuser-se a amar, creia no amor,
entregue-se-lhe. Se aparecer outro, que gere traição, o problema não é seu. Se
ele – o outro indivíduo, homem ou mulher – o abandonar, pior para ele e não
para você, porque aquele que abandona é que se faz infeliz, não o abandonado.
Assim mesmo, continue amando.
Divaldo prossegue colocando que as pessoas de natureza instável,
amadas ou não, assim continuarão, porque são doentes, portadoras de
comportamentos mórbidos. Não são dignas de ser amadas, apesar disso, cumpre-nos
amá-las. Viver com ciúme, vigiar, estar com os olhos para lá e para cá,
torna-se um infortúnio, porque é sempre uma inquietação, aguardando alguns
momentos de prazer. O amor legítimo confia. Quando não há essa tranquilidade,
não é amor, mas desejo de posse, tormento. É um desvio de comportamento afetivo.
Complementa Joanna, recomendando-nos que trabalhar a emoção,
reflexionar em torno dos sentimentos próprios e do próximo constituem uma
saudável psicoterapia para a aquisição da confiança em si mesmo e nos outros.
Trechos do livro Conflitos
Existenciais, psicografia de Divaldo Franco, pela sua orientadora
espiritual Joanna de Ângelis.
² Texto do livro Divaldo Franco Reponde
Vol. 2
Em
uma das sessões da Sociedade, São Luís nos havia prometido uma dissertação
sobre a inveja. O Sr. D..., que começava a desenvolver a mediunidade e ainda
duvidava um pouco – não da Doutrina, de que é um dos mais ferventes adeptos e
que a compreende em sua essência, isto é, do ponto de vista moral – mas da
faculdade que nele se revelava, invocou São Luís em seu nome particular,
dirigindo-lhe a seguinte pergunta:
– Poderíeis dissipar minhas dúvidas e inquietações a respeito de minha
força mediúnica, escrevendo, por meu intermédio, a dissertação que havíeis
prometido à Sociedade para terça-feira, 1º de junho?
Resp.
– Sim; para te tranquilizar o farei.
Foi
então que o trecho seguinte foi ditado. Faremos notar que o Sr. D... dirigiu-se
a São Luís com um coração puro e sincero, sem segundas intenções, condição
indispensável a toda boa comunicação. Não era uma prova que fazia: duvidava
apenas de si mesmo, permitindo Deus que fosse atendido, a fim de dar-lhe os
meios de tornar-se útil. Hoje, o Sr. D... é um dos médiuns mais completos, não
só pela grande facilidade de execução, como por sua aptidão em servir de intérprete
a todos os Espíritos, mesmo àqueles de ordem mais elevada, que se exprimem
facilmente e de boa vontade por seu intermédio. São essas, sobretudo, as
qualidades, que devemos procurar num médium e que podem sempre ser adquiridas
com paciência, vontade e exercício. O Sr. D... não necessitou de muita
paciência; havia nele a vontade e o fervor,
unidos a uma aptidão natural. Bastaram alguns dias para levar sua faculdade ao
mais alto grau. Eis o ditado que lhe foi dado sobre a inveja:
“Vede este homem: seu espírito está inquieto,
sua infelicidade terrestre está no auge: inveja o ouro, o luxo e a felicidade,
aparente ou fictícia, de seus semelhantes; seu coração está devastado, sua alma
secretamente consumida por essa luta incessante do orgulho e da vaidade não
satisfeita; carrega consigo, em todos os instantes de sua miserável existência,
uma serpente que acalenta no peito e que sem cessar lhe sugere os mais fatais
pensamentos: “Terei essa volúpia, essa felicidade? Não obstante, isso me é
devido como aos outros; sou homem como eles; por que seria deserdado? ” E se
debate na sua impotência, atormentado pelo horrível suplício da inveja. Feliz
ainda se essas funestas ideias não o levarem à beira do abismo. Entrando nesse
caminho, ele se pergunta se não deve obter, pela violência, o que julga ser-lhe
devido; se não irá expor, aos olhos de todos, o horrendo mal que o devora. Se
esse infeliz apenas tivesse olhado para baixo de sua posição, teria visto o
número daqueles que sofrem sem se lastimarem e ainda bendizendo o Criador,
porquanto a infelicidade é um benefício de que Deus se serve para fazer avançar
a pobre criatura até o seu trono eterno.
Fazei vossa felicidade e vosso verdadeiro tesouro na
Terra em obras de caridade e de submissão, as únicas que vos permitirão ser
admitidos no seio de Deus; essas obras do bem farão a vossa alegria e a vossa
felicidade eternas; a inveja é uma das mais feias e mais tristes misérias de
vosso globo; a caridade e a constante emissão da fé farão desaparecer todos os
males, que se irão um a um, à medida que se multiplicarem os homens de boa
vontade que
a vós se seguirão. Amém. ”
FUNDADA EM PARIS EM 19 DE ABRIL DE 1858
Referência: Matéria publicada na Revista Espírita
de Kardec em julho de 1858, dissertação moral ditada pelo espírito São Luís ao
sr. D...
Revista
Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 - Junho/Julho 2017
Persista
Quando em meio à estrada só existir pedras e seus pés estiverem cansados de caminhar...
Quando as portas
estiverem trancadas e suas mãos esgotadas de tanto bater...
Quando a luz do fim
do túnel se apagar...
Persista! Faça a
prece.
Respire, acredite. Você
não está sozinho.
Quando a passagem do
problema se estender por demasiado...
Quando a solução
parecer não existir...
Quando a dor ficar
tão insuportável e você achar que não vai mais aguentar...
Persista! Faça a
prece.
Respire, acredite. Você
não está sozinho.
O tempo vai passar e você
vai perceber que
Quando estava no meio
da estrada preste a desistir, você fez a prece,
E ao seu lado se
instalou um batalhão para lhe carregar.
Quando as portas
estavam fechadas e sua mão esgotada de tanto bater, você fez a prece,
E eles ficaram ali
segurando suas mãos.
Quando a luz no fim
do túnel se apagou, você fez a prece,
E eles iluminaram
seus pensamentos.
Quando a passagem do
problema parecia não ter fim,
Você fez a prece uma,
duas, mil vezes e em todas elas,
Eles estavam ali para
não te fazer desistir.
Quando a solução
parecia não existir, você fez a prece,
E eles estavam ali
soprando aos seus ouvidos um milhão de hipóteses ate você ouvir.
Quando a dor estava
tão insuportável e você achou que não iria mais aguentar, você fez a prece,
E eles ficaram ao seu
lado te dando força para superar, te carregaram no colo, seguraram sua mão, te
emanaram com carinho e proteção e com o tempo,
Você percebeu que
nunca esteve sozinho.
(Por Vanessa Tavares Mota)
Em
02 de abril comemora-se o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data
decretada pela ONU (Organização das Nações Unidas), desde 2008. A equipe da
revista Joseph Gleber buscou fontes e informações para produzir uma matéria
sobre o assunto e o retorno foi tão positivo que não foi possível publicá-la em
abril. Entretanto, o que seria uma matéria tornou-se uma série de entrevistas.
A partir desta edição, o público vai poder conferir a visão de especialistas,
pais de autistas e autistas sobre o assunto.
A
psicóloga Maria Eugênia Caldeira nos esclarece tecnicamente sobre o autismo. No
mês de agosto, Cristiano Camargo, que tem Síndrome de Asperger, nos fala sobre
o assunto a partir de sua vivência.
"O autista tem um mundo muito particular. Para ele o nosso
mundo é desorganizado. Tentar encontrar a porta de entrada para o mundo dele é
o deveríamos fazer, mas somos limitados e isso não é uma tarefa fácil".
1. O que é autismo?
O
autismo, no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos mentais DSM-5, é
considerado um transtorno do neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits
significativos e persistentes na comunicação social (incluindo o contato
visual, linguagem verbal e não verbal), interação social, em vários contextos,
além de comportamentos motores repetitivos e estereotipados (pular, balançar o
corpo ou as mãos, bater palmas, entre outros) .
2. Existe algum sintoma que
caracterize o autismo?
A
criança autista apresenta muito cedo os comportamentos que caracterizam o
transtorno. Por exemplo, o contato visual é precário, o sorriso e as
brincadeiras da mãe ou adultos não chamam a atenção, o nível de concentração em
determinados objetos é grande, a rotina é uma necessidade, pois sair dela gera
desconforto e agitação, parece não estar ouvindo os chamados, a linguagem,
quando desenvolvida, é ecolálica (repete a fala que ouve ou só o final dela).
3. Existe idade exata para a
manifestação do autismo?
O
diagnóstico do autismo é realizado a partir de observações clínicas (do
comportamento da criança), entrevistas com a família, utilizando escalas que
apontam se determinados comportamentos existem ou não e, se existem, qual o
nível de persistência. Contribui muito com esse levantamento a análise de
vídeos de família, pois facilitam a visualização de comportamentos da criança
em ambientes festivos, nos quais ela precisa interagir. Os sintomas costumam estar
presentes antes dos três anos, sendo possível iniciar um diagnóstico a partir
dos 18 meses de vida.
4. Há como fazer um
diagnóstico precoce?
Diagnosticar
o autismo não é uma tarefa fácil, pois pode ser confundido com outros
transtornos que possuem características semelhantes. Há que se pensar também
que o mesmo pode se desenvolver apresentando comorbidades como o TDAH
(Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), TOC (Transtorno Obsessivo
Compulsivo), entre outros.
5. O que explica o
surgimento do autismo?
Não
existe uma etiologia para explicar o surgimento do autismo. Os vários estudos
apontam para fatores genéticos, biológicos e ambientais, descartando o que se
afirmava anteriormente que a relação da mãe com a criança era responsável pelo
desenvolvimento do transtorno. Alegava-se que as mães de crianças autistas eram
frias, pouco afetivas (mães frigorífico
- como eram chamadas). Essa alegação, com certeza, causou muitos transtornos
familiares, pessoais e sociais para as mulheres que tinham filhos autistas.
6. Quais os níveis de
gravidade do autismo?
O
nível de gravidade para transtorno do espectro autista apresentado no DSM-5 é:
nível 3 (exigindo apoio muito substancial); nível 2 (exigindo apoio
substancial) e nível 1 (exigindo apoio). Essa classificação revela o grau de
funcionalidade ou não da criança autista. O Asperger, por exemplo, dentro do
espectro tem maior funcionalidade do que outros autistas. O nível de autonomia
e desenvolvimento intelectual é que vai dar o sentido de funcionalidade ou não
para o autista.
7.O que é espectro do
autismo
O
espectro é uma forma de demonstrar que existem variáveis na formação dos
sintomas e, por isso, não é possível classificar a todos dentro de um mesmo
padrão. As características principais são comuns, mas existem nuances distintas
para os casos de autismo.
8. Como o autista
reage ao contato físico?
O
autista apresenta uma hipersensibilidade que faz com que ele tenha rejeição por
alguns comportamentos ou situações: o toque tão desejado pela criança pode
causar dor, um barulho insignificante para nós pode causar incomodo e resultar
em reações imprevisíveis.
9. Como o autista
reage à expressão de sentimentos?
O
autista não consegue fazer uma leitura do social como nós. Não compreendem
alguns comandos, não entendem ironias, piadas, enfim. O comportamento
repetitivo faz parte das características do autismo, o que ocorre é que quando
alguma coisa o incomoda pode desencadear um processo ansiogênico que o leva a
intensificar esses comportamentos.
10. Como é a inclusão
nas escolas e no trabalho?
Atualmente
a inclusão é obrigatória. O que ocorre é a necessidade de um professor com
conhecimento de educação especial. E isso, nas nossas escolas não é comum.
Portanto, vejo uma precariedade na proposta da inclusão. Quanto ao trabalho,
acredito que só será possível para autistas com alta funcionalidade, pois os de
baixa funcionalidade necessitam de apoio ilimitado.
11. Como o autista vê
o mundo?
O
autista tem um mundo muito particular. Para ele o nosso mundo é desorganizado.
Tentar encontrar a porta de entrada para o mundo dele é o deveríamos fazer, mas
somos limitados e isso não é uma tarefa fácil.
12. Em uma reportagem
especial sobre o autismo no programa Fantástico, um entrevistado autista
relatou que não consumia Glutén, pois havia percebido que ele ficava mais
agitado após ter consumido. Há pesquisas
que tratam do aspecto alimentar?
Volto
na hipersensibilidade. Alguns estudos exploraram esse aspecto do alimento.
Tenho uma amiga que mudou alimentação do filho, seguindo essa nova tendência e
percebeu melhora. Mas não há garantia de que todos eles sejam beneficiados por
uma dieta sem glúten.
13. O autista pode
desenvolver outros transtornos?
O
ocorre é o que chamamos de comorbidades, ou seja, além do autismo há também
outros transtornos ou doenças relacionadas. Exemplo autismo e TDAH; autismo e
TOC.
14. A senhora conhece
algum medicamente ou tratamento com a finalidade de cura para o autismo?
Apesar
de alguns estudos serem realizados não há comprovação de cura para o autismo.
Transtorno
do Espectro Autista
Eugenia
Maria Caldeira
Psicóloga
- CRP 16/4128
(Por Stéphane Figueiredo)
Revista
Joseph Gleber - Ano 1 - Edição 6 - Junho/Julho 2017
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